Sabe quantas pessoas esperam por um transplante, no Brasil? Quase 33 mil pacientes cadastrados integram uma lista e permanecem na expectativa de que a qualquer minuto a boa notícia chegará. A grande maioria, o equivalente a 21.962, aguarda por um rim. Em segundo lugar, estão aqueles que precisam de córneas para recuperar a visão. Os números foram
divulgados, neste ano, pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Especialistas arriscam afirmar que a fila não diminui por conta da falta de informações, mitos, medos e questões culturais em torno da doação de órgãos. Principalmente, porque a decisão é da família, e nem sempre a pessoa externa em vida a vontade de doar. O momento de dizer se
é para entregar órgãos e tecidos é tomado por dúvidas, e como o órgão não pode “esperar”, muitas oportunidades de recomeço se perdem neste contexto.
No intuito de estimular a doação de órgãos, a oftalmologista da Clínica Oculare, no Distrito Federal, Dra. Adriana Aquino, esclarece a seguir alguns pontos relacionados à doação de córneas.
O que é a córnea? Trata-se de um tecido transparente e fino, semelhante ao vidro do relógio. Ela fica na parte anterior do globo ocular. Entre as funções principais está a de garantir o foco da visão.
Quem pode doar? Os pacientes com idade superior a 3 anos e abaixo dos 70, que tiveram morte por parada cardíaca inferior a 6 horas ou morte encefálica.
Em quais casos há necessidade de transplante? A indicação é para todos os casos em que a transparência, a curvatura e regularidade da córnea se perde por conta de problemas como úlceras, ceratocone, infecções, traumas, degenerações, distrofias e outros.
Como é a cirurgia? O médico retira a córnea adoentada e no lugar coloca a sadia. Após operado, o paciente não permanece internado, precisa apenas retornar para a primeira reavaliação no dia seguinte.
Como se cadastrar para receber o órgão? O paciente deve se inscrever na lista do Sistema Nacional de Transplante, por intermédio de uma clínica credenciada.
Quem decide pela doação? Estão aptos a tomar essa decisão os seguintes parentes do falecido: irmão, cônjuge, pai, mãe, filhos, avô, avó e netos. São necessárias ainda duas testemunhas na hora da autorização.
Quer ser doador? Então, diga à sua família que este é o seu desejo. Só as pessoas mais próximas de você poderão respeitar e fazer valer a decisão, que representa um recomeço para quem está na fila.
Saiba mais sobre a Dra. Adriana Aquino*
Natural de Curitiba – PR. Formou-se em Medicina, na Universidade de Brasília em 1995. Fez sua Residência Médica no hospital Pacini de Oftalmologia. A Dra. Adriana Aquino integra a equipe de oftalmologia do IHBDF e a diretoria do Banco de Olhos do Distrito Federal.
A Dra. Adriana Aquino integra o corpo médico da Clínica Oculare.
Saiba mais sobre a Oculare Oftalmologia
O sonho de cinco oftalmologistas amigos é, hoje, uma realidade inovadora quando o assunto é serviço de oftalmologia no Distrito Federal. A clínica Oculare oferece atendimento humanizado e personalizado além de equipamentos de última geração para a detecção de diversas patologias que afetam a visão.
Em um mesmo local, o paciente encontra especialistas com vasta experiência em diversas áreas da oftalmologia, devidamente capacitados a diagnosticar e tratar doenças da córnea, retina, vítreo, processos neuroftalmológicos e realizar cirurgias para correção de miopia, astigmatismo, hipermetropia, presbiopia e catarata.
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